segunda-feira, 15 de julho de 2013
Sobre minhas poesias
Em 2010, no primeiro blog que eu fiz houve uma vez que fiquei puto com a falta de repercussão de um dos meus textos e coloquei no blog algo que eu nem sabia direito o que era, foi só pra provocar mesmo (vejam como sou birrento rs) mas uma amiga minha, sem saber dos detalhes sórdidos, adorou o que eu postei. Depois escrevi coisas parecidas que relutei em chamar de poemas pois tinha preconceito com a poesia, tinha lido o livro Eu de Augusto dos Anjos e detestado, mas a partir dai passei a ler outros poetas como Baudelaire, Florbela Espanca, Castro Alves...e a me interessar por eles e pela poesia. Até pouco tempo atrás eu escrevia cada poesia minha achando que aquela seria a última que eu escreveria, só recentemente adquiri mais confiança em relação a isso, percebi que aprendi os truques da poesia e não acho mais que o poema que eu escrever agora ou futuramente será o ultimo. Mas não me considero um poeta, até compositores mediócres conseguem fazer rimas e sou tradicionalista, acho que alguém só pode se auto-intitular poeta depois que escrever um livro de poesia.
Sobre o meu estilo e meus temas
Não sigo nenhum estilo de poesia, não conheço a parte teórica da poesia, sou autodidata as aprendi na prática e meus poemas não tem um tema definido, o que eu sei que pode afastar algumas pessoas, acho que meu único estilo é não ter estilo. E nenhum dos meu poemas é 100% realista - a exceção do poema que fiz pra minha mãe - mesmo quando escrevo sobre algo ou sentimento real eu sempre dou uma romantizada nas coisas, muitas vezes realidade e fantasia se misturam num único poema. Como diria Chacrinha ''eu não vim pra explicar eu vim pra confundir''.
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