Forma difusa da matéria imbele,
Minha filosofia te repele,
Meu raciocínio enorme te condena!''
(Augusto dos Anjos)
Me disseram que você partiu
Para um lugar muito, muito longe daqui
Agora estou perdido
Não sei o que sentir
Tudo que eu queria era que você ainda estivesse aqui.
Eu sempre me lembrarei das nossas brigas
Por coisas tolas e banais
E sempre me lembrarei de suas palavras de carinho
Que não ouvirei mais
Sempre me lembrarei de como você me incomodava
E sempre me lembrarei das vezes que você disse que me amava.
E um dia eu também partirei
E um dia eu também não escreverei
E um dia também não mais gozarei.
Mas nesse poema eu te imortalizei
Ès agora tão imortal quanto a poesia
E o pão nosso de cada dia
A morte não é o fim
Não pra mim
.
Em memória de Maria das Dores Dionísio Guedes (1941 - 2014).
Amigo, amei o poema e realmente a morte não é o fim....nunca será na minha maneira de pensar....Augusto dos anjos foi genial!!!!!!!!!
ResponderExcluirAmo escrever e a poesia está nas minhas veias...
bjus Bom gosto o seu!
O outro poema pelo que entendi é seu, estou certa?
parabéns....lindo e verdadeiro.
http://www.elianedelacerda.com
Como diz uma música do Biquini Cavadão, "Tudo o q morre fica vivo na lembrança". A morte nunca é o fim.
ResponderExcluirA morte pode não ser o fim, mas é muito dolorosa. Perdi alguém muito recente, a quem eu amava muito, e posso dizer que ficou um grande buraco em mim.
ResponderExcluirA maioria das pessoas temem a morte, mas quando ela te pega, não tem com fugir.
Grande beijo,
Gabrielle G. - Blog ABCD dos Livros
http://abcddolivro.blogspot.com.br/