domingo, 16 de março de 2014
1984: O que o Grande Irmão tem a nos dizer?
Escrito em 1948 George Orwell escreveu 1984, um livro que tem fascinado a humanidade desde sua publicação. Em 1984 o mundo foi dividido em 3 partes: Oceania, Eurásia e Lestásia. Em todos esses lugares se vive em regime ditatorial e a massa é constantemente manipulada pelos poderosos para acreditarem que estão em guerra com uma nação e são aliados de outra. Na Oceania, onde se passa o romance, o líder do único Partido é conhecido como o Grande Irmão. Todos os membros do Partido possuem teletelas, além de câmeras e microfones por todos os lados. Para que tudo o que eles dizem ou faça seja vigiado? Sim mas principalmente para que seu PENSAMENTO seja vigiado. O mínimo pensamento de um membro contrário ao do Partido é o suficiente para que ele seja preso pela Policia das Ideias e depois disso eles, com alguns exceções, nunca mais são vistos.
Winston vive na Oceania e é o protagonista e membro do Partido e na primeira vez que ele escreve ''abaixo o Grande Irmão'' ele sabe que é questão de tempo até que ele seja vaporizado (termo usado para as pessoas que nunca mais são vistas após serem presas pela Policia das Ideias). Ao conhecer Júlia, outra transgressora, ele passa a nutrir a fé de que um dia as coisas vão mudar mas ele não acalenta esperanças sobre si próprio ou sobre Júlia ambos dizem ''somos os mortos'' no ultimo momento de ternura do livro.
Winston também nutre a fé de que um dias as mentiras do Partido serão descobertas e que depois disso a massa inculta e manipulada, chamados de proletas, porão fim ao Partido tanto que ele chega a escrever ''se é que há, a esperança está nos proletas'' Isso levanta uma questão: será que um dia as massas, que sempre foram manipuladas pelos poderosos, conseguirão se livrar da mediocridade ou isso nunca mudará? se isso acontecer com certeza não será na nossa geração, assim como o Partido da Oceania hoje em dia as grandes empresas da Internet sabem quase tudo sobre nós e sendo assim estão mais aptos a nos manipular do que antes, nós, assim como Winston, somos os mortos.
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