terça-feira, 27 de agosto de 2013
Retribuição I. Extermínio.
P.S: Esse é o inicio de um novo longo poema chamado Retribuição, é bom destacar que se trata de uma obra fictícia, 90% dos fatos foram inventados e/ou aumentados para fins dramáticos e é bom dizer que embora as religiões tenham um papel crucial (e muitas vezes negativo) na minha história não é minha intenção atacar ou agredir qualquer religião ou pensamento filosófico mas se essa história deve ser levada a serio ou não cabe aos leitores dela decidir.
Em 1492 o Papa Inocêncio VII falece. Rodrigo Bórgia se torna o novo Papa e passa a perseguir os adeptos de outras religiões como nenhum outro Papa havia feito até então.
1492
Interior da Itália - Casa de Fatin
Fatin olha para para os céus e pensa:
Por causa das ordens do novo Papa eu e
minha família temos que deixar essa adorada terra
para que nós não sejamos vítimas dessa horrenda guerra.
Eu fabrico medicações
que ajudam as pessoas a suportarem as maiores aflições
mas como sou muçulmano e não cristão Bórgia e seus
asseclas pensam que as minhas habilidades do demônio são.
Antes de partir venderei a um homem meu medicamento
mais precioso vendido esse medicamento teremos
dinheiro para cruzar o mar em direção a um lugar
em que nós não seremos mais perseguidos
um lugar que possamos chamar de lar
Abra, esposa de Fatin diz a filha Hadiya:
eu sei o quanto lhe pesa sair daqui
mas nesses tempos sombrios para
outro lugar devemos ir
Hadiya faz que sim
Olha para um colar feito com a mais pura arte
e discretamente a põe no seu decote.
Eis que a família está pronta pra partir
Fatin deixa sua esposa e filha aos cuidados de dez
criados todos com espadas na mãos
para o caso de aparecer algum cristão.
Floresta
Fatin encontra-se com o comprador
e lhe diz: seu dinheiro não poderia ter comprado nada de maior valor
e o comprador lhe diz: mas certas coisas não tem preço
como capturar um infiel e com isso conseguir a posição que mereço.
Tira suas veste de monge, expondo sua armadura e diz:
Eu sou Adone soldado fiel ao Vaticano
Inúmeros homens saídos das matas apareceram
E sob suas espadas todos os criados de Fatin pereceram.
Perto de um poço mãe e filha são atingidas por uma lança
o corpo de Hadiya cai nas águas
Abra se prostra no chão
e em seus últimos momentos faz uma oração.
Adone se aproxima de Fatin e lhe diz:
Você é o único que deve viver
pois deve contar ao Vaticano tudo que eles querem saber
vai contar a eles como fabrica suas medicações.
Fatin cospe no chão e diz a Adone:
Isso é uma coisa que nunca terão de mim
Adone replica: nesse caso terei que manda-lo a Inquisição
Adone se dirige aos seus soldados:
vamos embora não há mais o que fazer aqui
e um soldado lhe pergunta: o que faremos com os mortos?
deixem que eles se enterrem a si próprios diz Adone.
10 minutos após Adone e seus soldados se afastarem do poço
Do fundo dela alguém submerge e grita com uma voz ensurdecedora:
alguém me tira dessa porra!
Continua...
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