sábado, 8 de setembro de 2012

Bullying na sociedade


Há alguns anos atrás havia uma mãe que amava seu filho e que por isso procurava protege-lo de todas as adversidades, esse menino se tornou mimado e incapaz de se defender sozinho, quando tinha 12 anos alguns alunos na escola perceberam isso e começaram a ameaça-lo várias vezes, o menino mantinha uma atitude passiva e aceitava as humilhações calado mas dentro de seu coração o ódio por esses alunos gritava. Esse menino tem um nome, ou melhor dois: Steve e Gleidson, sim eu sou o menino citado e eu fui vítima do que chamam hoje de bullying

Hoje em dia pra combater o bullying alguns excessos são cometidos e isso me preocupa pois foram 3 excessos que ocasionaram os eventos descritos acima: o da minha mãe, o dos meus agressores e o meu e atualmente acho que estamos cometendo o mesmo erro que a minha mãe: estamos super protegendo nossas crianças. A enfase dada aos casos de bulying servem pra saciar a fome da mídia por sofrimento e sensacionalismo. A questão é que o que chamamos hoje de bullying sempre existiu. Sou a favor que esse tema seja debatido e em alguns casos concordo com a intervenção dos pais mas não podemos fazer isso sempre, pois as crianças precisam aprender a lidar com problemas de relacionamento sozinho, se intervimos em cada desentendimento entre os jovens estaremos criando adultos potencialmente incapazes de se defender. Não sou contra o combate ao bullying mas ao excesso dela, temos que parar de super proteger nossas crianças e as ensinarmos a se protegerem por conta própria. Não basta darmos o peixe temos que ensinar a pescar.



3 comentários:

  1. E quem nunca sofreu bullying, não é? Acho exagerado mesmo.

    http://where-you-can-always-find-me.blogspot.com.br/

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  2. Concordo com você, plenamente!!!Como mãe e como pedagoga.
    desiveloso.blogspot.com.br

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  3. Reamente, você tem razão quando fala em excessos. Em casos assim as atitudes mais perigosas são aquelas que coíbem o aprendizado pessoal e individual de uma criança. Acredito que existem maneiras do tal bullyng e que precisamos de professores preparados para explicar que uma piadinha ou implicância de um colega não é motivo para cometer atos violentos. Bom. Você melhor do que ninguém sabe do que digo. Gostei bastante da sua visão sobre o assunto. Bem direta!

    www.narellybatista.com

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